Figura 1: Comparação entre paciente com visão normal e DMRI |
A etiologia da DSM ainda não é bem conhecida, fatores como exposição à radiação ultravioleta (luz solar) e tabagismo parecem desempenhar algum papel nocivo, bem como a luteína (carotenóide presente nas frutas e vegetais) parece ser fator de proteção devido a sua ação antioxidante. Estudo clássico multicêntrico (Age-Related Eye Disease Study (AREDS)), demonstrou que a ingestão de uma combinação de vitamina C (500 mg), beta-caroteno (15 mg), vitamina E (400 UI), zinco (80 mg) e cobre (2 mg), é útil para alguns portadores de DMRI, parecendo levar a uma evolução mais lenta da doença.
• 3,7% dos usuários "ocasionais" de aspirina desenvolveram DMRI úmida
• 9,4% dos usuários “regulares” de aspirina desenvolveram DMRI úmida
O estudo corrobora uma pesquisa anterior da “European Eye Study” que observou que a aspirina pode dobrar o risco de DMRI exsudativa.
O mais importante ponto a se discutir é que muitos pacientes tomam doses baixas de aspirina diariamente para evitar derrames e ataques cardíacos. Além disso, pesquisas recentes demonstraram que o fármaco pode reduzir a incidência de tumores.
Em minha opinião os pacientes com risco de doença cardiovascular grave, que podem ter efeitos importantes para a saúde caso parem a ingestão da droga, não deveriam parar de usá-la mesmo com essa pesquisa, pois o risco de morte me parece muito maior que o do desenvolvimento da DSM exsudativa. Ressalto também que a oftalmologia evoluiu muito no tratamento da DMRI úmida, ela pode ter prognóstico favorável se diagnosticada e tratada a tempo.
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